KELLY KEY conta tudo em entrevista a site!!! Confira!

Kelly Key é uma garota descolada e sem pudores, certo? Errado. Antenada sim, mas decente, conforme se define a própria cantora. Sexo casual, por exemplo, não faz parte do repertório da garota de 25 anos que é casada há 7, tem dois filhos e pretende focar na carreira para o público infantil. E o que fazer com a sexualidade latente conquistada com os hits como Baba Baby ou Cachorrinho? "Mudo a letra, mas não canto mais uma frase que possa chocar as crianças."

Você quer mesmo investir na carreira infantil?
KELLY KEY:
Eles me conhecem mais do que eu imaginava. Aconteceu por acaso e estou adorando. Continuo minha carreira para o público adolescente e infantil, mas tomando muito cuidado, respeitando os pais e as próprias crianças. De dois em dois anos quero lançar um projeto focado nelas.

Pretende abrir mão da sexualidade?
KELLY KEY:
Não vou abrir mão da Kelly Key mulher. Não quero virar uma criança. Tenho 25 anos, sou casada e tenho dois filhos. A Kelly Key mulher não pode e não deve ficar de lado, porque vou estar mentindo para o meu público. Não ia conseguir fazer um programa onde eu seria um personagem o tempo inteiro. Acho até que entraria em conflito. Eu estou ensaiando para um filme e tenho saído de lá piradinha, porque uma hora sou uma pessoa e depois sou outra.

Quer virar atriz agora?
KELLY KEY:
Vou fazer um filme. Estou ensaiando, mas ainda não posso falar muito sobre ele, pois deve estrear no final de 2009. Estou muito ansiosa porque neguei isso no começo da carreira, tinha muito medo. Havia as críticas de que eu seria cantora de um sucesso só e eu tinha vergonha de aceitar os convites.

Vai fazer que papel no filme?
KELLY KEY
: Vou ser uma mulher muito forte, do tipo que derrubaria uma parede. Sou muito autêntica e não faço nada para agradar ninguém. Tenho conciência de que sou sensual, mas não sou vulgar. Não quero ser uma mulher vulgar, mas não vou deixar de ser bonita, mulher e sensual, até porque acho que o meu público gosta disso em mim.

Mas tem procurado segurar a onda?
KELLY KEY:
Mais nas letras das músicas, nas fotos da capa do CD... É natural que por causa da minha sensualidade, por eu ser bonita, cuidar do corpo, da aparência, queiram explorar a minha sensualidade. Isso sempre aconteceu comigo, mas eu deixei que isso acontecesse. Hoje penso que quero fazer um trabalho que a minha filha possa ouvir e ver. Não quero fazer nada que possa prejudicar a cabecinha de uma criança. Não canto mais frases que um adolescente ou um adulto ia adorar ouvir, mas um pequeno iria se chocar.

E o que choca a sua filha?
KELLY KEY:
A Susana é muito esperta, inteligente, malandra pra caramba, mas ainda não tem muito discernimento. Não minto para minha filha, mas omito. Com essas mulheres frutas, por exemplo, ela se diverte. Ela não entende como alguém pode ser chamada de fruta. Mas eu sei. Fico me perguntando qual fruta eu seria. Ia adorar ser a mulher kiwi. Sou bacana, interessante, gostosa, mas azeda. Risos. Não gostaria de ser reconhecida apenas como uma bunda ambulante. Gosto de ter meu nome e não gostaria de chamar atenção por causa de um atributo físico. No começo me julgaram por causa do meu corpo e eu não gostava. Acho que tenho muito mais conteúdo para mostrar. Mas respeito o trabalho dessas meninas e acho que cada um tem que lutar e aproveitar as oportunidades que tem.

Mas ainda recebe muita cantada por causa do seu corpo, né?
KELLY KEY:
Sempre fui muito explosiva e as pessoas têm um pouco de receio de mim. Sou muito maneira, como dizem os jovens, sou muito legal, gosto de fazer amigos, mas quando pisam no meu calo eu não gosto. Mas adoro ouvir elogios. Os homens chegam achando que vão ter uma oportunidade. Hoje eu sou casada, mas se não fosse talvez eu daria uma chance. Acho muitos homens bonitos.

Fidelidade para você é fundamental?
KELLY KEY:
Principalmente a de sentimentos. Você sabe o tipo de relacionamento que leva com o seu marido. De repente uma traição cabe por uma falta de amor, de carinho. A gente tem que saber avaliar para perdoar ou não. Traição não deveria caber nunca, mas a gente tem que ser inteligente para saber se uma pessoa é ou não essencial para o seu bem-estar eterno.

Você já traiu?
KELLY KEY:
Nunca traí. Eu não ia conseguir, pois sou muito autêntica e sincera. Quando penso em trair eu já não amo mais. Não trairia por causa do corpo ou aparência de alguém.

Não precisa ser bonito para levar a Kelly Key para cama?
KELLY KEY:
Nunca tive namorados muito bonitos. Quando gosto de alguém e quero ficar com ele tenho, tenho que conhecer muito. Mas se tiver barriguinha eu não dou a mínima.

Sexo casual com você não rola?
KELLY KEY:
(Kelly fica ruborizada) Sexo casual comigo não rola. Nunca iria conseguir fazer uma coisa dessas. Eu tenho que conhecer e gostar muito de alguém. Se eu for para cama com alguém eu tenho que ter prazer. E como vou ter prazer com um estranho? Não existe isso pra mim.

Com o Mico foi assim? Deu a impressão de que vocês ficaram íntimos tão rápido...
KELLY KEY:
Foi sim. Ele morava em outro país e para ele eu era uma desconhecida. Achei isso ótimo. Só me entreguei como mulher e passei a amá-lo quando ele veio para o Brasil. As pessoas achavam que a gente estava namorando porque eu não andava com homem nenhum. Me separei e já comecei a andar com outro. Por coincidência acabamos namorando, mas ele poderia ter se tornado um grande amigo.

E por que esse receio?
KELLY KEY:
Quando a gente é mãe tem receio de apresentar outro cara para o filho. As pessoas não são eternas, mas têm que ser importantes. Casei uma única vez na vida e não pretendo me casar nunca mais. O Mico é o meu melhor amigo. Perdi o meu espaço e não quero perder para mais ninguém. Duvido que eu vá encontrar uma pessoa tão completa quanto ele. A minha filha já tem dois pais e o terceiro não vai rolar.

Casou uma vez? Por que evita falar do passado?
KELLY KEY:
Detalhes só eu sei e não vou tocar em assuntos que eu não quero tocar. Só eu sei das minhas emoções, os pequenos detalhes, a real verdade.

Não conseguiu apagar a tatuagem que fez em homenagem ao seu ex...
KELLY KEY:
Eu tive um queimadura de terceiro, quarto, quinto grau, sei lá, por causa do laser. A perna estava sensível, doía muito. Já tinha sofrido o que tinha para sofrer e ia ia sofrer ainda mais tirando tatuagem? Tô fora!

E mesmo assim fez mais três tattoos em homenagem a Mico?
KELLY KEY:
Tinha 14 anos quando fiz, e o real motivo não convém falar, pois já se passaram 7 anos, era muito nova. Quando terminamos eu fiquei arrasada, quis tirar e até me arrependi. Se eu fiz de novo é porque Mico é muito importante pra mim. Não fiz pensando em tirar, mas fiz muito pequenininho e posso colocar outra coisa em cima. Eu não tenho a menor intenção de me separar e se isso acontecer eu não penso em me relacionar sério com outra pessoa.



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