A peça, criada em 1970 pelo então estudante de artes John Pasche, foi vendida ao museu por £51,3 mil (R$151 mil).
Desde a sua concepção, a imagem se tornou um símbolo da banda e foi usada pela primeira vez como ilustração no álbum Sticky Fingers, de 1971.
Para Victoria Broackes, chefe de exposições do V&A, o uso do desenho da boca com a língua de fora pelos Stones é um dos primeiros exemplos de bandas que optaram por usar logomarcas.
"Pode-se dizer que é um dos logos de rock mais famosas do mundo", afirmou.
Marca
Pasche estudava na Royal College of Art, em Londres, quando o líder da banda, Mick Jagger, decepcionado com o design pobre das logomarcas sugeridas pela graadora Decca, começou a procurar por um artista de arte que pudesse ajudar a criar a marca da banda.
O cantor visitou a exposição de formatura de Pesche e optou pelo artista para criar o ícone pop usado até hoje pela banda. Na época, o artista recebeu £50 (R$147) pelo trabalho.
Depois da criação da marca dos Rolling Stones, Pesche continuou trabalhando com a banda, produzindo pôsteres para as turnês durante as décadas de 70 e 80.
O artista trabalhou ainda com outros músicos famosos como Paul McCartney e a também banda inglesa The Who. Anos mais tarde ele se tornou o diretor de arte das empresas United Artists, Chrysalis Records e do centro de entretenimento Sount Bank Centre, em Londres.