Na ação aberta na segunda-feira na Corte Superior de Los Angeles, Johnny Vieira acusa a artista de 19 anos e seu pai e empresário, Greg Hudgens, de fraude e infração de contrato, e pede indenização de mais de 27 milhões de dólares.
A gravadora de Hudgens, Hollywood Records, cuja co-proprietária é a Walt Disney Company, também é citada como ré na ação.
Johnny Vieira, que se descreve como produtor musical "que trabalha com a descoberta e o desenvolvimento de artistas na indústria musical", alega que ele e Vanessa Hudgens concordaram em 2005 em partilhar meio a meio os adiantamentos, royalties e receitas de merchandising que ela pudesse receber.
Segundo a ação, o acordo foi aprovado por um tribunal.
Mas Vieira diz que foi demitido da equipe que empresaria Hudgens pouco depois de ela ter sido escolhida para atuar em "High School Musical", telefilme da Disney que virou sensação.
Mais tarde eles teriam fechado um acordo pelo qual Hudgens concordava em pagar a Vieira uma porcentagem sobre seus ganhos com os primeiros três álbuns de seu contrato de gravação solo com a Hollywood Records.
Mas, segundo a ação, depois do pagamento de uma parcela sobre o adiantamento recebido por Hudgens por seu primeiro álbum e de uma parte de sua receita de merchandising do primeiro trimestre de 2007, nada mais foi pago ao produtor, nem foram prestadas contas.
Vanessa Hudgens ficou famosa em "High School Musical" no papel de Gabriella Montez, a ingênua estudante que gosta de ciências e que tem um romance com o atleta teen Troy Bolton, representado por Zac Efron.
Semanas depois da estréia de "High School Musical 2" e sua trilha sonora, a atriz causou furor quando uma foto dela nua circulou na Internet.
Hudgens pediu desculpas, e a Disney a apoiou. Seu segundo álbum solo, "Identified", estreou na semana passada no 23o lugar das paradas pop, com modestas 22 mil cópias vendidas na primeira semana nas lojas.